Pessoas de plástico, politicamente corretas, excitam me à náusea. São semideuses equivocadamente habitando a terra... Os céus erraram, a natureza errou! O que eles fazem aqui?! Isto é um absurdo, é a prova perfeita de que a natureza não passa de um erro qualquer do cartesiano espaço tempo que habitou o vácuo da pré-existencia.
Estou farto da falácia preenchendo os monólogos simultâneos das relações interpessoais. Embebedam-se numa necessidade absurda de compartilharem um mesmo qualquer coisa. E danam-se individualizados, morrem sozinhos, choram em silencio escondendo suas lágrimas sob o medo que elas lubrifiquem as engrenagens humanas.
Não há quem enxergue a mentira da verdade admitida? Não há quem queira a verdade? Não há quem sinta a verdade? Que mundo é esse? Para onde foi o ser humano que trai? Que erra? Que mata? Que odeia? Que é ser humano? Vestem-se de uma ignorância tal que suas máscaras brilham sobre um sol quadrado e perfeitamente métrico.
O nojo anuncia o vômito dos parâmetros falsos e torpes dessa sociedade hipócrita, ele vem com brutalidade irracional arranca meu equilíbrio e cobre fétidamente toda beleza ilusória desse conceito infantil de certo e errado. E os semideuses, com um olhar vulturino, abominam toda essa náusea... Bando de falsos! Divertem-se na curiosidade avulsa à rotina tradicional, para suplicar um pouco de emoção... E como um cachorro volta pro seu canto sujo, voltam pras suas existências alienadas esboçando condenações moralmente perfeitas.
Onde está a miséria moral típica desse ser que aos poucos deixa de ser o ser humano?
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